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Evento debate a cooperação regulatória entre Estados Unidos e Brasil

Oferecer informações estratégicas e atuais aos industriais do Rio Grande do Sul foi o objetivo da palestra Brasil e Estados Unidos: Cooperação Internacional Regulatória, realizada nesta segunda-feira, na sede da FIERGS. Entre os temas abordados estiveram o processo legal naquele país e a relação econômica com o Brasil. A iniciativa foi do Conselho de Relações Internacionais e Comércio Exterior da Federação e do Consulado Geral dos Estados Unidos da América em São Paulo.

Segundo o palestrante, o executivo do Gabinete de Informação e Assuntos Regulatórios do governo Barak Obama, Dominic Mancini, “o sistema de elaboração de regulamentações norte-americano é muito aberto, estamos bastante interessados em ouvir as comunidades empresariais e outros stakeholders no Brasil, para saber se há alguma regulamentação prejudicial à participação na nossa economia”. Ele explicou o funcionamento do gabinete e informou que a atual administração dos EUA determinou dois caminhos a serem seguidos: garantir um sistema aberto, transparente e que não emperre o processo de inovação; e refletir sobre o impacto de cada norma no futuro e se, realmente, são necessárias. 

O vice-presidente da FIERGS Cezar Luiz Müller destacou a satisfação das indústrias gaúchas em relação ao recente movimento de aproximação estratégica entre os governos brasileiro e dos EUA, nas áreas de defesa, educação, comercial e meio ambiente. Ele citou o caso da carne bovina in natura, que depois de 15 anos de restrição por questões sanitárias, teve o mercado aberto por parte da administração norte-americana. A decisão deve beneficiar 14 Estados, incluindo o Rio Grande do Sul. “Esperamos que possa haver em breve um acordo de livre comércio entre os Estados Unidos e o Brasil. Também cabe ressaltar a importância do Sistema Geral de Preferências, um instrumento fundamental para a competitividade da indústria nacional”, reconheceu Müller. 

Em 2014, os Estados Unidos foram o segundo principal parceiro comercial do Rio Grande do Sul, apesar da queda de 16,8% nas encomendas no período. No total, foram adquiridos US$ 1,36 bilhão, especialmente, tabaco não manufaturado.  

Publicado segunda-feira, 17 de Agosto de 2015 - 16h16

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