Você está aqui

Manutenção dos juros não surpreende, mas FIERGS sugere redução nas despesas federais

“A decisão do Banco Central já era esperada, pois na última reunião o Copom apontou a necessidade de a política fiscal se tornar mais austera antes de movimentos nos juros. Mas essa decisão reforça nossa posição de que o Congresso Nacional precisa dar ao Executivo os instrumentos para mudar a trajetória explosiva das despesas federais, auxiliando o Banco Central em seu trabalho”, disse o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul, Heitor José Müller, nesta quarta-feira (31), ao avaliar a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de manter a taxa Selic em 14,25% ao ano.
 
O presidente da FIERGS ressaltou que a recessão na indústria já acumula mais de 10% de retração nos últimos 12 meses, e 28 meses ininterruptos de queda. Por isso, torna-se necessária e urgente uma recuperação no ambiente de negócios. “Elas são o primeiro passo para o Brasil ter taxas de juros mais baixas e, com isso, melhorar as condições de acesso ao mercado de crédito pelas empresas“, observou. Müller lembrou que as contas do setor público consolidado continuam sua trajetória de forte queda: o  resultado primário em julho piorou 1,7 ponto percentual do PIB com relação a igual período de 2015, atingindo -2,5% do PIB (R$ -154,7 bilhões).
 
 
 
Publicado quarta-feira, 31 de Agosto de 2016 - 19h19

Precisando de ajuda?

Por onde prefere falar conosco?

Whats

Chat