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Para FIERGS, aumento dos juros prejudica a retomada dos investimentos

“O aumento da taxa Selic afasta ainda mais a possibilidade de retomada da atividade econômica, pois eleva os custos do financiamento e dos investimentos. A medida mais efetiva para o combate a inflação seria o controle dos gastos e da dívida pública, que pressionam os preços e exigem juros maiores”, afirmou o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS), Heitor José Müller, nesta quarta-feira (29), ao avaliar a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, de aumentar a Selic em 0,25%, totalizando 11,25% ao ano.
 
Em relação à Política Fiscal, o presidente da FIERGS lembrou que o resultado primário do setor público foi negativo em R$ 14,5 bilhões em agosto, o quarto consecutivo de 2014 e o segundo maior déficit mensal da série histórica. No acumulado do ano, o superávit primário somou R$ 10,2 bilhões, o equivalente a 0,3% do PIB. “Isso significa que o governo deixou de fazer economia para pagar a dívida. Diminuir as despesas e recompor o superávit primário será o principal desafio para o próximo mandato”, destacou Müller.
Publicado quinta-feira, 30 de Outubro de 2014 - 11h11

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