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Projeto de Ensino Médio do Sesi-RS é ampliado

Montenegro e Gravataí são as próximas cidades a contar com uma Escola Sesi de Ensino Médio, somando-se a Pelotas e Sapucaia do Sul. Os documentos foram encaminhados para aprovação de funcionamento a partir de 2017. O estímulo à inovação, criatividade, responsabilidade social, sustentabilidade e motivação são parte do dia a dia de estudantes e professores das escolas do Serviço Social da Indústria (Sesi-RS). Inspirada nas melhores práticas nacionais e internacionais de educação, a metodologia tem o objetivo de preparar jovens para o mundo do trabalho com excelência acadêmica. A escola busca o desenvolvimento integral do estudante com a construção de competências e habilidades via resoluções de problemas pautados no mundo do trabalho e com uma avaliação desafiadora e motivadora do aluno. “No momento que o Rio Grande do Sul tem o pior desempenho dos últimos 11 anos no Ensino Médio do Ideb, o Sesi amplia seu projeto que pretende ser referência”, destaca o diretor superintendente do Sesi-RS, Juliano Colombo.
 
Em Pelotas, onde a escola começou a funcionar em 2014, o projeto já foi reconhecido pelo MEC como uma das 177 instituições de todo o País exemplo de inovação e criatividade na educação básica. A escola disponibiliza um tablet e um notebook por estudante, além de recursos audiovisuais e didáticos. Os estudantes da escola de Pelotas já têm no currículo premiações em mostras externas e torneios de robóticas. Somente este ano 12 projetos foram aprovados na Mostra Jovem Cientista da Ufrgs.
 
Os estudantes têm à disposição salas ambiente para as áreas de linguagens, matemática e ciências humanas, laboratórios para as atividades de ciências da natureza e infraestrutura específica para as aulas de teatro e música. A escola busca o desenvolvimento integral do estudante, que é instigado a resoluções de problemas pautados pelo mundo do trabalho. O acompanhamento ocorre com uma avaliação que prevê continuamente retomada dos estudos, consolidação ou novos desafios, conforme o estágio de aprendizagem de cada aluno. A organização da sala prevê a composição de grupos com perspectiva colaborativa. 
 
Com turno estendido (serão aproximadamente 5 mil horas de estudo), os alunos terão uma matriz curricular dividida da seguinte forma: 30% Código e Linguagens (português, literatura, línguas estrangeiras, artes, educação física), 50% Matemática e Ciências Naturais (química, física e biologia) e 20% Ciências Humanas (história, geografia, sociologia e filosofia), o aluno constrói o conhecimento e estratégias variadas.  “A proposta é atender à proficiência em matemática e português, básica para qualquer profissão, e a área de ciências naturais, demandas observadas na sociedade em geral e principalmente na indústria”, explica Colombo.
 
A trajetória do estudante é acompanhada por um professor, chamado de articulador, que orientará o aluno em seu projeto de vida, oferecendo oportunidades de aprendizagem e aprofundamento de conhecimentos independentemente do aproveitamento que o mesmo demonstre. A intenção é que todos os alunos cresçam, a partir de estudos de reconstrução, atividades de apoio ou desafios, conforme o ritmo de cada um. 
 
A partir do segundo ano, inicia a parceria com o Senai-RS em cursos de qualificação profissional em eletricidade e automação. Outros desafios também serão propostos como os projetos de Educação Financeira, Robótica e Passaporte para o Empreendedorismo. “A intenção da escola é que, ao final do Ensino Médio, o aluno tenha desenvolvido competências de leitura, escrita e resolução de problemas, dominando não só saberes necessários para a excelência acadêmica, mas também para a sua plena inserção no mundo do trabalho”, destaca Colombo.
 
Publicado sexta-feira, 9 de Setembro de 2016 - 16h16

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