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A dupla Gustavo Andreola e Lucas Tochetto (Mecatrônica) e Murilo Antunes da Silva (foto ao lado) (Tecnologia em Mídia Impressa) do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-RS) conquistaram o ouro na 44ª edição da Worldskills, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes. Andrei Chiesa (Joalheria) ficou em segundo lugar. Os gaúchos integraram a delegação brasileira que levou sete ouros, cinco pratas e três bronzes, além de 26 certificados de excelência. Eles competiram com 1,2 mil jovens de 67 países em 52 ocupações técnicas. A competição internacional de profissões técnicas ocorre a cada dois anos em um país diferente.  Além do Senai, integraram a delegação brasileira cinco alunos do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) e dos Institutos Federais de Educação.


Com o resultado, Brasil se mantém na elite da educação profissional do mundo. Com um total de 75 pontos, o país ficou em 2º lugar geral na maior competição de profissões técnicas do planeta, a WorldSkills. Os russos ficaram em primeiro. "Nós fizemos um papel muito bonito, isso mostra a qualificação do ensino que o Senai transmite aos alunos", destacou o presidente da FIERGS, Gilberto Porcello Petry.

MEDALHAS
No quadro geral de medalhas, o Brasil ficou em 4º lugar, atrás apenas de China, Coreia do Sul e Suíça, e à frente de países com bastante tradição em ensino técnico, como França, Japão, Áustria e Alemanha. Confira as medalhas conquistadas:

Medalha de ouro
Mecatrônica, Eletricidade Industrial, Manufatura Integrada, Tornearia CNC, Polimecânica e Automação, Escultura em Pedra e Tecnologia de Mídia Impressa;

Medalha de prata
Tecnologia da Moda, Joalheria, Construção de Estruturas Metálicas, Manutenção Industrial e Desenho Mecânico – CAD;

Medalha de bronze
Marcenaria de Estruturas, Movelaria e Construção de Estruturas para Concreto.

O 2º lugar na WorldSkills, dentre 68 países, demonstra que os investimentos feitos pelo SENAI no ensino técnico têm resultados positivos. O SENAI é o maior complexo de educação profissional e serviços tecnológicos das Américas. Desde 1942, formou mais de 71 milhões de trabalhadores para 28 áreas da indústria brasileira, da iniciação profissional até a graduação e pós-graduação tecnológica. A instituição está presente em todas as regiões do Brasil com 555 escolas e 442 unidades móveis, entre as quais os barcos-escola Samaúma I e Samaúma II, que atendem a região Amazônica.

A COMPETIÇÃO
Nas provas da WorldSkills, realizadas durante quatro dias, os participantes devem completar os desafios propostos na competição dentro de padrões internacionais de qualidade. É exigido que os alunos demonstrem habilidades técnicas individuais e coletivas em profissões da indústria e do setor de serviços, como Automação Industrial, Eletrônica, Eletricidade, Cozinha e Confeitaria, entre outras. Cada modalidade tem a participação de apenas um representante de cada país, seja uma pessoa ou uma equipe.

O Brasil participa do torneio desde 1983. Nesse tempo, os resultados na disputa melhoraram a cada edição e a equipe brasileira tornou-se uma certeza no top five do mundial, ao lado de nações que são referência educacional, como Coreia do Sul e Alemanha.

Crédito fotos: José Paulo Lacerda

 Gustavo Andreola e Lucas Tochetto (Mecatrônica) Gustavo Andreola e Lucas Tochetto (Mecatrônica)
 

Andrei Chiesa (Joalheria)
Andrei Chiesa (Joalheria)


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Publicado quinta-feira, 19 de Outubro de 2017 - 16h16

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