A infecção pode durar cerca de 6 a 10 semanas e evolui em três fases sucessivas. 

Na fase inicial há manifestações respiratórias e sintomas leves, que podem ser confundidos com uma gripe: febre, coriza, mal-estar e tosse seca. Em seguida, há acessos de tosse seca contínua.  

Na segunda fase, os acessos de tosse são finalizados por inspiração forçada e prolongada, vômitos que provocam dificuldade de beber, comer e respirar.  

Na convalescença, os acessos de tosse desaparecem e dão lugar à tosse comum. 

Acontece principalmente pelo contato direto da pessoa doente com uma pessoa suscetível, não vacinada, através de gotículas de saliva expelidas por tosse, espirro ou ao falar.
 
Também pode ser transmitida pelo contato com objetos contaminados com secreções do doente. A coqueluche é especialmente transmissível na fase catarral e em locais com aglomeração de pessoas.  

Apenas os indivíduos que já tenham adquirido a doença ou recebido o esquema vacinal (mínimo de três doses) não correm o risco de adquiri-la.  

Não existe característica individual que predisponha à doença, a não ser presença ou ausência de imunidade específica.

A principal forma de prevenção da coqueluche é a vacinação disponível na rede pública e privada. Consulte a Clínica de Vacinas do SESI para saber mais. 

Os públicos são:  
- Crianças a partir dos 2 meses de vida;  
- Maiores de 7 anos de idade que não foram vacinados; 
- Gestantes, a cada gestação, a partir da 20ª semana gestacional; e puérperas, em atenção às recomendações estabelecidas pelo Calendário Nacional de Vacinação da Gestante.