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Situações que afetam a saúde mental fazem parte da vida e podem acontecer com qualquer um de nós, inclusive no ambiente de trabalho. Por isso, promover iniciativas e uma cultura voltada para a saúde mental pode ser um grande passo em direção aos cuidados preventivos e ativos frente às emergências psicossociais.  

Faltas recorrentes e inexplicadas, alterações abruptas no comportamento, conflitos, acidentes, diminuição da produtividade podem ser indícios de que a saúde mental do trabalhador está fragilizada. Já as chamadas emergências psicossociais são casos com um nível de gravidade elevado e intenso, e que requerem uma ação imediata.  

Algumas situações que são consideradas emergências psicossociais e que podem acontecer ou serem identificadas também no ambiente de trabalho são:

  • Comportamento ou ideação suicida
  • ​Luto 
  • Crises de ansiedade, pânico  
  • Episódios psicóticos  
  • Violência doméstica  
  • Abuso de álcool e de outras drogas

COMO ATUAR FRENTE ÀS EMERGÊNCIAS PSICOSSOCIAIS NO TRABALHO? 

Publicações recentes da OMS e a Organização Internacional do Trabalho (OIT) pediram uma ação concreta para lidar com questões de saúde mental na população ativa. As entidades recomendaram ainda, pela primeira vez, o treinamento das lideranças, a fim de desenvolver a capacidade de evitar ambientes de trabalho estressantes e responder aos trabalhadores em situação de risco à saúde mental.  

Promover a formação de uma Brigada de Emergência Psicossocial é um dos caminhos que auxilia, formando pessoas para identificarem indícios e sintomas, sabendo como agir em uma situação de emergência, diferenciando os transtornos mentais.

O QUE FAZ E O QUE NÃO FAZ UMA BRIGADA DE EMERGÊNCIA PSICOSSOCIAL 

A formação na Brigada de Emergência Psicossocial se propõe a ampliar o cuidado com a saúde mental dentro da empresa, e ajudar a desenvolver comportamentos de cuidado apoiado entre pares, visando fortalecer uma cultura organizacional de segurança psicológica.  

O Brigadista passa a ser uma pessoa de referência aos colegas e sua atuação se dá de maneira pontual e não invasiva em situações que exigem apoio emocional e de crises.  Nos casos necessários, agiliza o encaminhamento para serviços especializados disponíveis na empresa, na rede pública ou privada.  

Ter uma Brigada de Emergência Psicossocial na empresa é uma maneira de atuar preventivamente também, criando melhores condições individuais e organizacionais de trabalho.

Mas o que faz e o que não faz um Brigadista? 

  • Evita ou minimiza a exposição a situações de crise psicoemocional no trabalho
  • ​Não faz diagnósticos de condições de saúde mental 
  • Promove a segurança psicológica de colegas atendidos 
  • Não fornece atendimentos contínuos 
  • Proporciona apoio e cuidados práticos, pontuais e não invasivos 
  • Não é um conselheiro ou terapeuta 

SETEMBRO AMARELO: SEJA LUZ, GUIE CAMINHOS

Neste Setembro Amarelo ser farol é uma forma de fortalecer a cultura de saúde mental no ambiente de trabalho junto às lideranças e equipes, investir na promoção do autocuidado, e incentivar o cuidado com a saúde em uma perspectiva integral, que transcende os limites da organização e alcança toda sociedade.  

Conheça os serviços desenvolvidos pela equipe de especialistas em Saúde Mental e Inovação do SESI-RS, receba a campanha dedicada ao Setembro Amarelo e acompanhe os conteúdos exclusivos sobre o tema. Acesse conteudos.sesirs.org.br/setembro-amarelo 

quinta-feira, 24 de Agosto de 2023 - 17h17

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