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A comunicação é uma habilidade fundamental para os seres humanos. Em todos os aspectos da vida ela é utilizada em suas mais variadas formas.  

Neste mês, quando o Dia Internacional da Mulher inspira reflexões cada vez mais elaboradas acerca da atuação feminina em diferentes aspectos da vida social e profissional, uma análise possível é a relevância de uma comunicação mais saudável para as mulheres nas suas relações.  

No ambiente de trabalho uma boa comunicação é considerada uma soft skill, sendo necessário constante aprimoramento dessa habilidade comportamental.

A COMUNICAÇÃO COMO FATOR PSICOSSOCIAL NO TRABALHO

De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), fatores psicossociais são as interações entre meio ambiente e condições de trabalho, condições organizacionais, funções e conteúdo do trabalho, esforços, características individuais e familiares dos trabalhadores.  

Esses fatores podem ser de risco, quando causam prejuízo à saúde da pessoa. Ou de proteção, quando são benéficos e promovem a saúde integral do indivíduo, sendo aspectos positivos e relacionados àquilo que fortalece a pessoa, ajudando-a a lidar melhor com os desafios.  

Um desses fatores de proteção é uma boa comunicação, pois, através dela, fortalecemos a nossa base de integração e isso tem relação direta com a nossa saúde mental. Em pesquisa da The School of Life sobre este tema, na opinião dos líderes, a comunicação (28,38%) é a habilidade mais em falta nas equipes. Para os liderados, a mesma habilidade (28,72%) também é apontada como em falta com relação aos seus gestores.

Uma das formas de aprimorar a comunicação é através de uma metodologia chamada Comunicação Não Violenta – CNV desenvolvida pelo psicólogo americano Marshall Rosenberg. Ela se baseia em permitirmos o desenvolvimento de nosso estado compassivo natural, reformulando a maneira pela qual nos expressamos e ouvimos o outro.

COMO APLICAR A COMUNICAÇÃO NÃO VIOLENTA?

Boa parte da metodologia CNV envolve desenvolver, de forma clara e honesta, a expressão de quatro informações, como também receber com empatia essas mesmas quatro informações dos outros. São elas:

  • Observação: refere-se às situações que estamos observando e vivenciando e que afetam nosso bem-estar.
  • Sentimento: refere-se a como nos sentimos perante aquilo que estamos observando.
  • Necessidades: refere-se às necessidades (valores, desejos etc.) relacionadas aos sentimentos identificados.
  • Pedido: refere-se às ações concretas que pedimos para outra pessoa com o intuito de enriquecer nossa vida.

Dessa forma, ao nos concentrarmos apenas nas atitudes e falas da outra pessoa, focamos em suas necessidades, desenvolvendo um olhar mais compassivo e empático. Vale ressaltar que, ao falarmos de “não-violência” não estamos tratando de algo que nos torne facilmente influenciáveis ou passivos perante as situações.

COMO O SESI PODE AJUDAR?

A Gerência de Saúde Mental do SESI Rio Grande do Sul conta com uma equipe de especialistas no assunto. Nosso portfólio possui uma série de serviços como terapia online, terapia in company, cursos, palestras, workshops que trabalham a metodologia da Comunicação Não Violenta voltada para lideranças, além de consultorias. Clique aqui e conheça o nosso portfólio completo.

segunda-feira, 7 de Março de 2022 - 10h10

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