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As doenças crônicas não transmissíveis são vistas como ameaças em quase todos os países por conta do elevado número de mortes que podem causar — tanto que o estímulo à prevenção delas faz parte dos esforços da Organização Mundial da Saúde. A boa notícia é que nossos hábitos de vida têm papel importante no surgimento e na evolução destas condições de saúde. Ou seja: com mudanças de comportamento, é possível evitá-las.

Neste contexto, ao lado da prevenção, a informação é uma grande aliada: é preciso conhecer o que são essas doenças e aprender como evitá-las. Estas informações, que vamos abordar a seguir, devem ser pauta dentro das organizações como estratégia de promoção da saúde!

O que são doenças crônicas não transmissíveis?

Também conhecidas pela sigla DCNT, as doenças crônicas não transmissíveis são aquelas que, como o nome já diz, não podem ser transmitidas de pessoa para pessoa. Na maior parte das vezes, elas se desenvolvem por causa de maus hábitos como sedentarismo, consumo excessivo de alimentos gordurosos, tabagismo e abuso de bebidas alcoólicas.

Alguns exemplos de DCNT são:

  • câncer
  • colesterol alto
  • diabetes
  • doenças cardiovasculares
  • doenças respiratórias (asma, doença pulmonar obstrutiva crônica, etc.)
  • hipertensão

Estas doenças crônicas, incluindo as doenças do coração, atingem homens e mulheres em proporções muito semelhantes e, grande parte das vezes, não surgem por causas hereditárias. Isso significa que, mantendo bons hábitos de vida, as chances de evitar as doenças crônicas não transmissíveis aumentam de maneira significativa.

Os dados reforçam: 80% das doenças do coração, dos derrames e do diabetes tipo 2 prematuros poderiam ser evitados. Mas quais são os hábitos que devem ser adotados para prevenir as DCNTs? Confira a seguir.

Como evitar essas doenças?

As causas de aparecimento das doenças crônicas não transmissíveis costumam estar associadas a hábitos pouco saudáveis. Isto significa, em outras palavras, que, na maior parte das vezes, as doenças crônicas não transmissíveis são evitáveis por meio da adoção de um estilo de vida mais saudável.

Confira abaixo sete dicas que, além de evitar as DCNTs, ainda são úteis também para quem já convive com alguma dessas doenças e busca reduzir os danos e riscos que elas podem trazer à saúde:

  • Tenha uma alimentação saudável e variada, rica em frutas, legumes e verduras;
  • Evite o excesso de açúcar, sal e produtos ultraprocessados;
  • Não fume;
  • Reduza ao mínimo possível o consumo de bebidas alcoólicas;
  • Pratique exercícios físicos com regularidade;
  • Mantenha o peso corporal controlado;
  • Não abandone o uso de medicamentos e tratamentos prescritos pelo médico por achar que está se sentindo bem.

Pode parecer simples, mas estima-se que a mudança de estilo de vida pode prevenir cerca de 40% dos casos de câncer. Além disso, manter tratamentos para doenças como hipertensão, diabetes e asma com o uso correto dos medicamentos pode evitar uma série de complicações e até mesmo internações, o que reforça a importância dos cuidados para quem já convive com alguma das doenças mencionadas.

Mais uma vez, reforçamos que investir em prevenção é a melhor opção para viver com mais qualidade de vida tanto no presente quanto no futuro. E qual o impacto destes cuidados para a realidade do trabalho? As empresas precisam se preocupar com este assunto?

O papel da empresa no contexto das doenças crônicas

Adotar hábitos de vida mais saudáveis e cuidar da saúde, como vimos, é algo que depende de cada um. Mas as organizações têm um papel importante quando se trata da saúde dos empregados. Isto por dois motivos: porque pode levar informações relevantes sobre saúde e incentivar hábitos mais saudáveis e também porque a saúde dos trabalhadores impacta diretamente no seu rendimento nas atividades laborais.

Sendo assim, a empresa pode promover campanhas informativas para abordar o assunto com as equipes ou, ainda, oferecer serviços focados em prevenção com o apoio de nutricionistas ou com foco na prática de atividades físicas, por exemplo. Ações do tipo podem, inclusive, gerar retornos financeiros consideráveis com a diminuição dos afastamentos e a redução do absenteísmo.

Vale ressaltar que oferecer este tipo de serviço não é uma obrigação da empresa de acordo com a regulamentação oficial. Mesmo assim, porém, as práticas são recomendadas visto que, ao cuidar do trabalhador de forma integral, se previnem afastamentos, possibilidades de acidentes de trabalho e até mesmo o surgimento de doenças ocupacionais.
 

quarta-feira, 28 de Abril de 2021 - 10h10

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