O vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Hernane Cauduro, lembrou que o Rio Grande do Sul representa 2.100 empresas, e que o Estado é o maior produtor de implementos agrícolas, com 60% do mercado nacional. O economista chefe da UEE da FIERGS, André Nunes de Nunes, apresentou um raio-x da indústria gaúcha, incluindo os principais setores de atuação. Ele ressaltou que o RS é o Estado do Sul que menos concede incentivos fiscais para as indústrias, com R$ 3 bilhões de créditos presumidos de ICMS concedidos em 2018, contra R$ 3,4 bilhões do Paraná e R$ 4 bilhões de Santa Catarina. Ao mesmo tempo, os impostos sobre bens industrializados representam a base da arrecadação do Estado, com 59,8% do ICMS em 2018.
Também foi tratada a importância da aprovação do Projeto de Lei de Remissão 328/2019, que confere estabilidade ao ambiente de negócios, segurança jurídica, competitividade às empresas gaúchas e colabora com o espírito da Lei complementar de aplicação nacional, que já foi cumprida por grande parte dos Estados brasileiros, auxiliando a encerrar questionamentos jurídicos oriundos de legislações gaúchas em outros Estados, afetando positivamente a cadeia comercial gaúcha.